quinta-feira, 18 de março de 2010


Na falta de material melhor eu espremo meu pensamentos neste pedaço usado de papel, a minha mais amena loucura, tirada da mais terrível inspiração. A impetuosa sociedade.

Nos acolhe, mas não faz isso gratuitamente, dia e mais dias ela masturba nossa dignidade no fazendo sujeitar a mais fétida secreção corrupta.

A falta de ar se instala e não mais consigo respirar neste ar mórbido, que cheira sangue e suor. por toda esta dor, sofrida por nós e nossos antepassados e talvez por nossos descendentes.

Corro para um lado e me encontro com um muro manchado de sangue, só que não é uma mancha disforme como a que cai de um corte no dedo. Mas nesta mancha forma a palavra "medo". Sim o maldito que nos corrompe e faz com que sacrifiquemos nosso próximos por mais alguns segundos de vida, por conforto e conformismo. Ahhh como somos vitimas de nós mesmos, e a sociedade é o monstro que nós mesmo criamos e jamais poderíamos destruir sem abdicar das facilidades do mundo.

Não sou comunista nem socialista.

Pulando mais longe podemos perceber o quanto mais alto pulam os gafanhotos que são alimentados com dinheiro, talões de cheques, cartões, almas, dor, desespero. Esta nuvem já se espalhou no ventre da humanidade e cada pessoa que é parida no mundo pode se encontrar a larva.

Como choro por ser impotente sozinho, sem ter irmãos que compartilhem de minha vontade...

Vivemos a vida com o que pudermos conseguir, mas não vamos nos esquecer que a sociedade pode ser a cafetinha que poderá contratar nossos filhos e netos



(Delírios num rascunho_ Anizio Batista da Silva 14/03/2010)

3 comentários:

Alice Batista disse...

meldels, que fo**
parabéns, irmão !

Anônimo disse...

Fala man, nem sabia que tinha blog, lerei com mais calma!
Saudades
Beijao
Vitor

Sinestesia disse...

De mãos dadas sempre seremos guiados
De mãos dadas comemos
De mãos dadas amamos
De mãos dadas vivemos
Fortes
Sim...
... de mãos dadas somos fortes
De mãos dadas somos VIVOS
De mãos dadas.

=]

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